Porque Casa Cor Rio?



Em sua 25ª edição, a CASA COR RIO ocupa a histórica Villa Aymoré,
futuro conjunto de escritórios-boutique, na Glória.

Interferências contemporâneas numa arquitetura do início do século 20.
Ao completar 25 anos, a CASA COR RIO volta ao passado sem perder o foco nopresente e o olhar no futuro. O evento se hospeda em oito casas centenárias da Villa Aymoré, no tradicional bairro da Glória, restauradas pela Landmark Properties,primeiro e único fundo de investimento do país a apostar na revitalização do patrimônio histórico. São cerca de 5 mil metros quadrados, divididos em 42 ambientes, assinados por 63 arquitetos, designers de interiores e paisagistas, que traduzem o jeito carioca de morar em lofts, estúdios, espaços de criação e home offices.

Sim! O estilo carioca é a marca desta edição, misturando o sofisticado
e o cool, o chique e o descontraído na maioria dos espaços assinados por um
elenco de primeira. 

A mostra deste ano – com uma expectativa de público de 60
mil pessoas – aconteceu de 1º de setembro até 4 de outubro de 2015. 
A Villa fica na Ladeira da Glória, 26.

A Villa Aymoré

Antes de ser adquirida pela Landmark, em 2010, a Villa estava abandonada e ameaçando ruir. De lá para cá, passou por um processo de restauração comandado pela Raf Arquitetura e executado pela Lafem Engenharia, com supervisão e acompanhamento do Instituto Rio Patrimônio da Humanidade. E na CASA COR RIO o espaço foi aberto ao público. 
A Villa Aymoré faz parte da história da cidade. Tombada pelo município e incluída na Área de Proteção do Ambiente Cultural (Apac) da Glória e do Catete desde 2005, está localizada em uma alameda cujo nome remete aos índios tupinambás,os primeiros a ocuparem a região do morro da Glória. As casas (10 originalmente)
foram construídas entre 1908 e 1910, formam um conjunto arquitetônico em estilo eclético – popular na Europa do século 19 – e são vizinhas do Outeiro da Glória. Com pé-direito mínimo de 3,80m, cada uma recebeu um nome indígena(Guarany, Tamoyo, Tupy, Juruna, Goytacaz, Kiriri, Carijó, Moema e Iracema), o que era considerado moda na época. Neste local, bem antes da Villa Aymoré ser construída, morou a Baronesa de Sorocaba, irmã da Marquesa de Santos – ambas amantes de d. Pedro I. Durante as obras de restauração, muitos artefatos da época foram descobertos, assim como um caminho de pedras originais que ligava a
casa da Baronesa ao Outeiro, e que passou a ser chamado pelos arqueólogos que acompanharam o restauro de Caminho da Baronesa.
O trabalho de recuperação dos casarões incluiu a arquitetura original – inclusive para reconstruir um deles, que havia desmoronado antes de a Landmark Properties adquirir o empreendimento. Os pisos, os forros, as portas, as janelas e as belíssimas escadas em madeira maciça das casas foram aproveitados, contrastando com a tecnologia de ponta instalada com o retrofit. Todas as casas (com, em média,230m²) são interligadas – pela frente, pela rua da vila; pelos fundos, por um caminho redesenhado. Mas cada uma é uma. Todas unidas sem perder a individualidade. 


Pela história, pelo entorno, pelas propostas, pela poesia e pela magia a Casa Cor Rio é nosso foco durante este mês! 

Rio, #consuma sem moderação!


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