Alinhada por Campelo Costa








Desenhar, do latim designare, dar designo, apontar, marcar, traçar.








O mito fez-se do artista e da arte de ver o futuro onde nada existe. Extensão da mente, os dedos de Campelo Costa conduzem o lápis que rabisca vorazmente, engolindo o branco com a  criação de uma possibilidade. Uma vez lançado o projeto ( pro-jétil) não tem caminho de volta. Como um bolsão a idéia irá flutuar no infinito permeando as mentes sagazes de conhecimento.
Materializar-se ou não é outra questão.

“..pois bem, eu cá com meus botões, direi com todo zelo, feito um poeta e me restarem como dons apenas o amor e a arte, em cima deles conceberei um mundo.”– Campelo Costa. 
Memorável, esta tarde vai ficar impressa em meu coração. Nas linhas paradigmáticas, meus cabelos criam vida na estática expressão do retrato deste momento de intercessão, interação e luz. 
Gratidão Campelo Costa, seu desenho, exposto em primeiro plano, anima minha  alma.  

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